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Cartas do Gabriel #25 - OpB é meio, não um fim! PIX internacional, OpB nas eleições...

Cartas do Gabriel #25 - OpB é meio, não um fim! PIX internacional, OpB nas eleições...

Por Gabriel Pereira • Edição Nº25 • Ver na web

14 de setembro, terça.

  • OpB é meio, não um fim.

  • Cases de Crédito.

  • Estratégia “aberta” da Revolut.

  • Iniciação de Pagamentos Internacional.

  • OpB nas eleições.

Um ótimo dia para você!

Open Banking é um meio, não um fim.

Impulsionar seu core

Digo com muita tranquilidade que o maior valor que o OpB pode trazer para os negócios está na aceleração de estratégias já em curso das empresas. Aumentar a capacidade de uma organização resolver um problema.

Se você busca organizar a vida financeira do seu cliente, oferecer crédito certo com preço justo ou experiências digitais agradáveis e descomplicadas, o OpB poderá lhe ajudar. Do contrário, será apenas uma distração.

Open Crédito

É natural que fintechs tenham menos acesso à dados do que grandes bancos. Principalmente quando falamos do histórico dos clientes. Neste cenário de escassez de recursos, estas empresas utilizam sua criatividade para encontrar novas formas de i) conseguir informações para tomada de decisão, ii) avaliar as decisões de crédito.

Portanto, se uma fintech hoje consegue operar com bons níveis de acerto hoje no mercado de crédito, é natural que o OpB alavanque bem seu modelo de negócio, uma vez que poderá aprovar muito mais gente e também aprimorar seus modelos ao puxar históricos completos dos grandes bancos.

Alguns casos da Europa:

  • Funding Circle é um marketplace de empréstimos peer-to-peer que permite que seu público empreste dinheiro diretamente para PMEs.A empresa utiliza dados de OpB para facilitar a avaliação de risco das empresas.

  • MarketFinance Empresa britânica de empréstimos especialista em invoice finance, business loans e corporate finance. Utilizam o OpB para melhorar a experiência do cliente ao conectar diversas contas bancárias de forma simples e também para o recebimento dos fundos. Novamente, OpB também facilitando a avaliação de crédito e o acompanhamento durante o pagamento da dívida.

  • Capital on Tap provê capital de giro através de empréstimos e cartões de crédito para PMEs. Novamente utilizando o OpB para acelerar o recebimento do crédito (experiência) e para avaliar o crédito(concessão) e acompanhar o repagamento (ciclo de vida).

Exemplo atual, a Koyo acabou de receber um Series A bem parrudo:

The cash raised by Koyo, part of its Series A fundraise, is a mixture of debt and equity funding as it bolsters its growth plans in the ‘near-prime’ consumer credit market.

Não consigo dizer quem utiliza melhor ou pior o OpB, mas acho que esse nem é o propósito. É como o uso de “Inteligência Artificial”, é uma ferramenta, o que importa é o resultado final.

É “ameaça” sim.

O PicPay começou sua história em 2012 como apenas um aplicativo de pagamentos, a empresa passou a atuar dessa forma devido a uma menor burocracia e regulação para o setor em relação ao segmento bancário. Mas, atualmente, a companhia está na marca de 55 milhões de clientes e está criando novos produtos com diversas aquisições […]

Com este contexto, diria que sim, existe uma oportunidade gigantesca para a PicPay e outros players super bem posicionados que agora podem usufruir do OpB.

Se você já possui uma grande base de clientes, possui contexto, está no dia a dia deles (pagamentos) e agora quer alavancar o crédito, o OpB é a melhor ferramenta.

Imagino que existirão desde ofertas mais agressivas como aumento de limite por gatilho (ex: Banco A deu 5 mil, nós daremos 5 mil + 2k) como também no formato “simples”, apenas rodando o mesmo modelo anterior só que com mais dados.

Mundo aberto existe bem antes do regulador trazer o Open Banking

Diversos casos de empresas que já utilizam de APIs com parceiros e outras públicas para se conectarem com o mercado. Isso é super importante e mostra a visão de negócios das empresas, um posicionamento aberto por design.

Um exemplo é a Revolut, que já possuía um roadmap de integrações super forte e que se acelerou com o OpB.

Veja que antes de se falar de OpB eles já estavam se conectando com ERPs, com Slack e até com ferramentas de Automação (Zapier). É uma oferta de valor que eu como cliente valorizo demais.

Se quiser saber mais o artigo completo da Revolut está aqui.

Iniciação de Pagamentos Internacional - PIX Indiano

A experiência é tão boa e deu tão certo que agora os países estão trabalhando para conectar os sistemas e permitirem esses pagamentos internacionais de forma facilitada.

Será que no futuro teremos um protocolo único de pagamentos no mundo? Super fácil e simples de “apenas transferir os números” para qualquer lugar?

India and Singapore are working to link their digital payments systems to enable “instant, low-cost fund transfers,” in a major push to disrupt cross-border transactions.

Open Banking nas eleições?

Primeira aparição que encontro do nosso mundo open nas discussões eleitorais, será que vem mais aí?

Em debates internos sobre 2022, uma ideia mencionada é a de avançar na chamada “desintermediação bancária”, intensificando medidas como open banking e estímulo às fintechs. A criação de uma moeda digital pelo Banco Central também é encarada com bons olhos.

Ao mesmo tempo, economistas do partido defendem o reforço à separação entre as áreas de análise econômica e de negócios, para evitar conflito de interesses e gestão temerária. É o que o mercado chama de “chinese wall” (muralha chinesa).

Curtinhas:

Economistas do partido debatem formas de promover concorrência e aumentar regulação do setor

Vale a leitura:

  • [Estudo de caso] The key to unlocking the full potential of open payments. Aqui.

  • Open Banking payments: Charting the roadmap to success. Aqui.

  • Finicity CEO Sees Open Banking, Consumer Permission at Core of Lending’s Future. Aqui.

  • Visa and Mastercard Compete for Open Banking Lead. Aqui.

  • Zumo Has Partnered With Modulr To Enable Easier eWallet Top Ups and Investment in Crypto. Aqui.

Tweet do dia:

Mailchimp just sold to Intuit for $12B. The Atlanta-based email marketing firm has taken no VC money. Even more impressive, its CEO and co-founder Ben Chestnut has the cleanest “Experience” section in the history of Linkedin: https://t.co/lwDfCUiSou

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Curadoria cuidadosa de Gabriel Pereira via Revue.

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