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Cartas do Gabriel #31 - Challengers vs Incumbents, OpB Europeu lento, Boom no BR...

Cartas do Gabriel #31 - Challengers vs Incumbents, OpB Europeu lento, Boom no BR...

Por Gabriel Pereira • Edição Nº31 • Ver na web

23 de setembro, quinta.

  • Challengers vs Incumbents;

  • Morosidade do Open Banking europeu;

  • Boom do Open Banking no Brasil;

Um ótimo dia!

Challengers vs Incumbents

Briga antiga

Não preciso chover no molhado para falar do atrito entre grandes instituições e fintechs. Já era previsto pela maioria das pessoas (Ok, alguns tinham um certo ar de soberba e não achavam que chegaríamos tão longe, certo?) que essa hora chegaria e ela chegou.

As novas empresas possuem cada vez mais presença no mercado e também voz. E ultimamente essa briga tem se acentuado e acredito que o Open Banking é um tempero forte nessa salada.

Para quem não acompanhou, recentemente tivemos declarações públicas entre a Zetta, associação criada por Nubank, Mercado Pago e Google, e a Febraban, discutindo sobre transparência, preço do crédito, isonomia e o cliente.

O Nubank e a Febraban discutiram no LinkedIn sobre cobrança de juros e responsabilidades; entenda a briga

Progresso

É dessa forma que eu encaro. No mínimo teremos avanços. Se a briga for para entregar melhores experiências, preços e apoiar mais pessoas que estão à margem do sistema financeiro hoje, eu estou dentro.

Na prática eu acredito que o Open Banking irá agravar essa situação: com os dados da fase 1 já é possível analisar o preço médio (mesmo que “mascarado”) de diversos produtos das instituições, na fase 2 teremos as informações precisas do indivíduo… é natural que a competitividade aumente e que o propósito do BACEN seja atendido.

Mais do que isso

O time do Neofeed, trouxe uma reportagem que detalha mais sobre o que está por trás disso tudo e também sobre o estopim dessa lavação de roupa. E parece que foi essa propaganda veiculada recentemente:

Mercado Pago | Dinossauro - Pra quê banco?

Só para constar: eu sou a favor do bom humor. Não me senti ofendido rs.

Sobrou até pro Open Banking:

Seguindo na matéria do Neofeed, um banqueiro “alta patente” que preferiu se manter no anonimato, reclama da postura do BACEN e das últimas ações (que estão promovendo competitividade, apenas.) e soltou a seguinte afirmação:

“A fase 2 tem sido um desastre, não conseguiu chegar nos consumidores, e o BC não está querendo rever o timing das outras fases, apesar de mostrarmos que tem riscos sistêmicos. Teve muita adaptação de última hora”

Vamos por partes:

BC não rever timing das demais fases e deixar pra última hora para avisar: acho que é uma tática para evitar que os bancos fiquem parados, vou apresentar aqui um estudo para vocês do que aconteceu na Europa.

Riscos sistêmicos e adaptações de última hora: Entendo que também existe e que as adaptações também farão parte do processo.

Fase 2 tem sido um desastre, não conseguiu chegar nos consumidores: Essa justificativa me pareceu absurda. Existem problemas no lançamento? Sim! Mas estão evoluindo. E estamos em Soft Opening. Como o Open Banking “já teria chegado aos consumidores” agora? Não faz sentido.

Se o BACEN não apertar...

Trouxe um link ontem (no meio de tantos, né?) e hoje um outro portal fez um detalhamento maior sobre a morosidade da adoção do OpB por parte das instituições na Europa.

Vocês sabiam que também existem dinossauros gringos?

Vale dar uma lida nessa reportagem que conta a visão sobre Portugal estar abaixo da média européia de atuação no Open Banking.

Um estudo realizado pela Tink revela que 57% dos executivos financeiros portugueses entrevistados esperam que as suas instituições financeiras precisem entre 5 a 10 para concluírem os objetivos de open banking

Quem não demora, leva o cliente.

Em um webinar recente realizado pela Banking Circle, evento completo aqui, foi discutido o futuro dos pagamentos e evoluções no sistema financeiro, conduzido por Søren Skov Mogensen, Chief Growth Officer @ Banking Circle, e Albion Murati, Partner @ McKinsey & Company.

Durante a sessão, realizaram uma pesquisa com os presentes sobre quem de fato terá a interface/relacionamento com os “merchants” no futuro:

É possível fazer um paralelo também com o consumidor final. Relembrando os casos da Índia e China com as Wallets e os indícios aqui no Brasil de que elas também tomarão grandes fatias do mercado.

Fun fact:

Mais de 8.000 profissionais na indústria hoje.

Em 2020 quando fiz uma primeira pesquisa não tínhamos 1.000, acho que crescemos né?

Vale a leitura:

  • Account-to-account payments startup Vyne raises $15.5 million in seed funding. Aqui.

  • BNPL Company Affirm Rolls out Adaptive Checkout. Aqui.Perdão quando falei que o BNPL é o crédiario 2.0… é no mínimo 5.0.

  • Open Finance para grandes empresas: o que o mundo pode nos ensinar? Aqui.

  • Open Banking Upgrades to Open Finance in Canada. Aqui.

  • Seguros são a próxima revolução em serviços financeiros, aponta report. Aqui.

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Curadoria cuidadosa de Gabriel Pereira via Revue.

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